E como nao poderia esperar menos desse livro cheio de romance e intrigas vao ai algumas curiosiadades:
Você sabia que o livro cinco minutos foi o primeiro livro de romance do José de alencar?
Foi publicada em 1856 em forma de folhetins pelo jornal Diário do Rio de janeiro. Ao final de alguns meses, com todos os capitulos ja publicados, esses foram juntados em uma unica ediçao que foi oferecida como brinde para os assistentes do jornal, No entanto, diversas pessoas que nao assinavam o jornal, procuraram um volume do livro.
A obra é escrita na forma de carta a uma prima do autor, relatando seu amor por uma jovem, Carlota, nome o qual só é revelado nos ultimos capitulos do livro.
Cinco minutos e a Viuvinha
terça-feira, 13 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Cinco Minutos, assim como "A Viuvinha", foram escritos
no início da carreira do autor. Assim como os outros romances caracterizados
pelo romantismo ingênuo de Alencar, esses dois não fogem à regra, são feitos
aos moldes de folhetim, curtos, quase infantis. Têm como pano de fundo o Rio de
Janeiro. Cinco Minutos faz parte da fase urbana do escritor.
Cinco Minutos conta a hstória do casamento do autor com Carlota.
No entanto, para o leitor, parece que está escutando uma história que não é
para ele, já que Alencar dirige seu texto a uma prima. O leitor aqui é uma
terceira pessoa, um "voyer" que fica entre José de Alencar e sua
prima.
Ao mesmo tempo em que tenta levar o leitor a pensar que tudo é
imaginário e faz parte das fantasias do autor, José de Alencar faz questão de
narrar fatos verídicos da época, acontecimentos reais que marcaram o Rio de
Janeiro no início do século. É tão minucioso nesse aspecto que até narra datas
e horários etc.
Atualmente as histórias do autor romântico passam como que quase
infantis e ingênuas para o leitor moderno. São narrações em que o amor sempre
vence, decisões passionais de amantes, amor e amor e amor. À época, os
folhetins eram lidos pelas senhoras burgueses. Exagerando-se um pouco na dose,
poderíamos dizer que Alencar lembra remotamente, os livrinhos que embalam os
sonhos de moças solteiras, no entanto não se pode deixar de dizer que sua
escrita, linguagem, e modo estilísco são de extrema qualidade. Foi
Alencar quem dissociou-se do modelo português da escrita para definitivamente
inaugurar o texto nosso, brasileiro.
Os livros Cinco Minutos e A Viuvinha falam sobre a vida
burguesa. Suas personagens são personagens que, no fundo, representam o ideal
acabado da vida burguesa, tropicalmente reproduzida na Corte brasileira. Em
Cinco Minutos, o narrador-personagem está disponível, da primeira à última
página, para satisfazer a todos os caprichos de sua imaginação. Sem compromisso
profissional algum, o aspecto financeiro de suas peregrinações atrás de Carlota
não chegam jamais a preocupá-lo.
Personagens
Protagonista: Personagem redonda,
também narrador, pois conta a história em 1ª pessoa, não é citado seu nome. A
história gira em torno do amor que ele sente por Carlota e a sede que sente em
revê-la e estar ao seu lado.
Carlota: Personagem
redonda, antagonista no começo, porque ela mesma impede o personagem principal
de encontra-la, pois pensa ter uma doença incurável e não quer faze-lo sofrer,
mas logo se rende ao amor dele.
Personagens secundárias e planas: A prima a quem a carta
que contém a história é endereçada, a mãe de Carlota, o velho da canoa.
Enredo
Situação inicial: O protagonista é um
homem fútil que não sabe o que é paixão, e vive uma vida rotineira e
melancólica. Carlota, menina adoentada de 16 anos, o ama anonimamente,
seguindo-o em festas e nas ruas.
Motivo desequilibrador: A história muda a
partir do momento em que ele se atrasa cinco minutos e perde seu ônibus. Ao ter
que tomar outro ônibus acaba encontrando Carlota, que não conhece fisicamente
ou socialmente, mas que se torna uma obsessão em sua mente.
Clímax: O momento culminante é quando ela revela
sua identidade, sua doença e seu amor por ele, mas logo em seguida o abandona,
deixando-o com a escolha de ir a se encontro e presenciar seus últimos dias ou
esquece-la e não ver seu sofrimento.
Desfecho final: A volta do equilíbrio
acontece quando ela se cura de sua doença e eles voltam casados da viagem e se
estabelecem em “uma linda casa, toda alva e louçã”, que fica fora da cidade e
“vivem felizes para sempre”.
Espaço e ambiente
Espaço: A cidade do Rio de Janeiro, a cidade de
Petrópolis, Minas Gerais onde eles se estabelecem no fim, além de vários países
da Europa.
Ambiente: Calmo no começo e no fim. Doentio quando
ele procura saber a identidade de sua amada e quando ele tenta chegar rápido ao
Rio de Janeiro.
Tempo
Tempo cronológico: A história que é
narrada se passa no ano de 1857.
Tempo psicológico: O livro é todo em flashback,
pois o narrador conta a história que se passou dois anos atrás. Ele infere no
meio da narração suas reflexões sobre a vida, os costumes, suas vaidades e seus
conhecimentos sobre as mulheres.
Foco narrativo
O discurso é direto, o narrador em 1ª pessoa dá aos leitores uma
visão parcial daquilo que está sendo narrado, a visão dele. Ele conta a
história do centro, pois ele é o personagem principal, fazendo uso de vários
canais para se comunicar com o leitor, palavras, reflexões, sentimentos, ações,
etc...
O livro é na verdade uma carta endereçada a uma prima, citada algumas vezes e usada na tentativa do narrador interagir com o leitor.
O livro é na verdade uma carta endereçada a uma prima, citada algumas vezes e usada na tentativa do narrador interagir com o leitor.
Considerações finais
O livro
é um exímio exemplar do período romântico brasileiro, de estilo arrebatado e
hiperbólico, predominante na linguagem característica do autor José de Alencar.
Cinco Minutos
Está contando uma história a sua prima de uma mulher que
conheceu num ônibus, e que, a principio pensava que era bonita, já depois
pensava que era feia. Até que ele cheirou o perfume que a mulher estava a usar,
logo mudou de opinião, mesmo sem ver o rosto. Ficou fascinado, com a pele, com
o cheiro, com o jeito de tocar a mão da mulher. Ficou cego por um momento, esse
momento serviu para a "mulher" desconhecida sumir.
Ficou a procura da desconhecida por 15 dias, até que teve um
baile que viu ela: mas não era quem esperava, pois era uma velha cheia de
rugas. Ficou muito revoltado. Até que viu uma menina, filha desta velha, com a
mesma roupa que estava no ônibus, a mesma voz, parecidíssima com a da velha.
Tentou correr atrás dela no baile, mas não conseguiu alcançá-la.
Numa peça de teatro viu que a velha estava num dos camarotes e
decidiu comprar o que estava ao lado, até que viu sua amada. Fez de tudo para
chamar atenção, mas sem sucesso. Decidiu partir pra cima, mas a menina se
afastou, dando mais importância ao teatro. Só depois que a menina deu atenção a
ele, mas não foi uma boa noticia que disse: falou que ele nunca saberá o que a
faz sofrer. Ao sair, ela deixou seu lenço, com seu perfume e com suas lágrimas.
Depois disso recebeu uma carta em casa dessa menina, dizendo que
era para esquece-la. Ele obedeceu e viajou. Por nove dias esqueceu-a, mas no
décimo, revoltou-se, dizendo que era egoísta por ter saído da cidade sem pelo
menos vê-la.
Quando volta a sua casa, recebe uma carta de seu filho, ela
dela: Dizia que estava partindo, e queria que ele estivesse junto. Não demorou
muito para que fosse a Petrópolis, onde a menina estava. Chegando lá, foi a um
lugar para comer e pediu informações a um criado para saber de sua amada. O
criado o levou até a casa da menina e da velha. Surpreendeu-se com a musica que
por ela estava sendo tocada. Logo depois ela saiu, e foi conversar com ele.
Tiveram uma conversa franca, que ao final, ela caiu ao peito dele.
Ela levanta e conversa muito com ele, sobre o amor que um sente
pelo outro. Ainda não conhecia o rosto da menina, mas tinha certeza que era
bonita. Então, com um vasto de luz, viu o rosto da menina: era bela. Logo os
dois se beijaram e ela fugiu de novo.
Voltou ao hotel, onde pensava apaixonadamente. Mas algo lhe
incomodava, era a frieza que a menina dizia as coisas. Foi dar uma volta, e
quando voltou ao hotel, o criado disse que havia uma encomenda em seu quarto:
ele foi rápido ver o que era, certamente da menina. Dentro havia alguns fios de
cabelo, uma foto e cartas. A primeira carta falava sobre a vida da menina, por
ser uma história muito impressionante, ele chora. Na segunda se impressiona
muito, pois a menina está à beira da morte e por ter sofrido muito, o desejo
dele era o de ir a menina e receber todo esse amor da menina.
Decidiu ir atrás da menina, cujo nome Carlota. Primeiro pegou um
cavalo, de um rapaz que estava na porta do hotel, dizendo que era uma aposta.
Esse cavalo parecia que entendia o que ele estava pensando, de certa forma,
ajudou e muito. Chegou perto de uma vila onde viu um velho pescador que estava
voltando com seu barco (pequeno). Chegou próximo e pediu se o pescador poderia
levá-lo a cidade,
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